Experiências emocionalmente fortes
Tragédias ambientais, doença grave ou mesmo a perda de alguém próximo.
Palavras duras que afetam a autoestima ou que sejam agressivas têm potencial traumático.
Podem ser de ordem financeira, ou pior: a perda de pessoas queridas ou mesmo o rompimento de relacionamentos.
Ser obrigado pela força a fazer algo contra a vontade.
Especialmente aquelas que destroem a reputação ou acabam com relacionamentos.
O passado não pode ser mudado. É inútil culpar os fatos ou as pessoas que influenciaram você negativamente. Se estacionar no passado, você não poderá olhar para o futuro com a confiança necessária. Além disso, é bom lembrar que nossa mente não possui um recurso perfeito de gravação de dados. Nossas memórias são reconstruções de eventos passados, e essas memórias são afetadas pelos nossos sentimentos e pela compreensão que temos delas no tempo presente
Falar ou escrever sobre o acontecimento que causou o trauma, em um ambiente seguro e tranquilo, é um passo importantíssimo. Procure uma pessoa de confiança e conte-lhe o que aconteceu. O efeito da terapia de grupo com pessoas que passaram por traumas e compartilham suas experiências também oferece resultado eficaz. Enquanto você não expressar os pensamentos que o machucam, eles vão se repetir. E o que não pode ser dito não será esquecido.
Os desastres e as calamidades tendem a unir os sobreviventes, as famílias e as comunidades. Seja grato pelo acolhimento humano aos que enfrentam as tragédias. Além disso, situações traumáticas, quando bem enfrentadas, tendem a fortalecer o caráter dos que passam por elas.
Embora seja um processo que pode levar muito tempo, é possível evitar o ódio e o ressentimento para com os responsáveis pelo trauma. Esse é um passo importante para a solução do que aconteceu no passado. E não é aplicável somente aos outros, mas também a nós mesmos: o autoperdão e a autorreconciliação. Trabalhar o ódio não deve impedir que a vítima deseje um fim justo para sua experiência traumática.
O próprio eu recebe grande parte do impacto traumatizante, e a pessoa perde a segurança em si mesma, demonstrando complexo de inferioridade e insegurança.
A pessoa traumatizada demonstra desconfiança do ambiente e pode interpretar as atitudes neutras das outras pessoas como uma emboscada contra ela e se considerar vítima de agressão ou perseguição.
O acontecimento traumatizante costuma ser percebido como uma perda (perda da honra, perda de um ser querido), e toda perda traz consigo o risco dos sintomas depressivos.
Há também uma clara correlação entre ser vítima de abuso sexual e distúrbios alimentares, especialmente anorexia e bulimia.
A pessoa afetada sente-se incapaz de alcançar objetivos simples. Por exemplo: as jovens ou meninas vítimas de abuso sexual costumam ter dificuldade para se relacionar socialmente com os rapazes. Ou o menino, a quem os irmãos mais velhos assustaram com uma aranha, pode vir a ter fobia do animal.
O passado não pode ser mudado. É inútil culpar os fatos ou as pessoas que influenciaram você negativamente. Se estacionar no passado, você não poderá olhar para o futuro com a confiança necessária. Além disso, é bom lembrar que nossa mente não possui um recurso perfeito de gravação de dados. Nossas memórias são reconstruções de eventos passados, e essas memórias são afetadas pelos nossos sentimentos e pela compreensão que temos delas no tempo presente.
Falar ou escrever sobre o acontecimento que causou o trauma, em um ambiente seguro e tranquilo, é um passo importantíssimo. Procure uma pessoa de confiança e conte-lhe o que aconteceu. O efeito da terapia de grupo com pessoas que passaram por traumas e compartilham suas experiências também oferece resultado eficaz. Enquanto você não expressar os pensamentos que o machucam, eles vão se repetir. E o que não pode ser dito não será esquecido.
Os desastres e as calamidades tendem a unir os sobreviventes, as famílias e as comunidades. Seja grato pelo acolhimento humano aos que enfrentam as tragédias. Além disso, situações traumáticas, quando bem enfrentadas, tendem a fortalecer o caráter dos que passam por elas.
Embora seja um processo que pode levar muito tempo, é possível evitar o ódio e o ressentimento para com os responsáveis pelo trauma. Esse é um passo importante para a solução do que aconteceu no passado. E não é aplicável somente aos outros, mas também a nós mesmos: o autoperdão e a autorreconciliação. Trabalhar o ódio não deve impedir que a vítima deseje um fim justo para sua experiência traumática.